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Pré-diabetes: A mudança no estilo de vida é o único caminho

Já imaginou se o corpo humano contasse com um sistema de alarme que dispara quando o risco de desenvolver uma doença aumenta? Não seria uma chance de mudar seu futuro?


A maioria das pessoas não sabe o que é pré-diabetes.


Uma pesquisa feita pela SBD em parceria com o laboratório farmacêutico Abbott apontou que apenas 30% dos pacientes tinham informações sobre essa condição.


O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.


É importante destacar que 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença. O pré-diabetes é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.


Por que existe essa preocupação? Muitos pacientes, ao serem comunicados de que têm pré-diabetes, não enxergam ali uma oportunidade. Deixam para ‘cuidar’ quando o problema se agravar. Só que o pré-diabetes pode prejudicar nervos e artérias, favorecendo diversos outros males, a exemplo de infarto e derrames.


A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle. No entanto, para 60% dos pacientes, a dieta é o passo mais difícil a ser incorporado na rotina. Ao todo, 95% têm dificuldades com o controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares. Lembre-se: ninguém morre de diabetes, e sim do mau controle da doença.


De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à ONU, existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, ou seja, pode ser evitada. É possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples.


Perder de 5 a 10% do peso por meio de alimentação saudável e exercícios faz uma grande diferença na qualidade de vida. Mexa-se!


Fatores de risco:


Assim como Diabetes Tipo 2, o pré-diabetes pode chegar à sua vida sem que você perceba. Ter consciência dos riscos e buscar o diagnóstico é importante, especialmente se o pré-diabetes for parte do que nós chamamos de ‘síndrome metabólica’:


  • Pressão alta

  • Alto nível de LDL (‘mau’ colesterol) e triglicérides; e/ou baixo nível de HDL (‘bom’ colesterol)

  • Sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura

Lembrete:A combinação de pré-diabetes (ou diabetes) com o tabagismo é especialmente danosa à saúde do coração e do organismo como um todo.



Quais os sintomas da pré-diabetes?


O maior problema da pré-diabetes é o fato de ser uma doença silenciosa, pois não ocasiona sintomas. Em casos raros, a pessoa pode ter acantose, que é o escurecimento das dobras da pele nas regiões das virilhas, axilas e pescoço. Geralmente, a doença só pode ser descoberta quando você mede a sua glicemia e o resultado aponta entre 100 e 125 mg/dl.


É recomendado que todas as pessoas com idade a partir de 45 façam testes regulares de glicemia. Quem está abaixo dessa faixa etária, mas tem fatores de risco — como hipertensão, histórico familiar de diabetes tipo 2, diabetes na gestação, ovário policístico e excesso de peso — também deve ser testado.




Em que momento ela se torna diabetes de fato?


Ao registrar um nível de glicose igual ou superior 126 mg/dl, a pré-diabetes evolui para diabetes. Em média, esse processo acontece entre três e dez anos, podendo ser acelerado ou reduzido conforme os hábitos de vida do paciente.


Vale relembrar que quando a pessoa está no estágio de pré-diabetes, o quadro pode ser revertido com a ajuda de profissionais especializados e o tratamento apropriado. Todavia, quando a doença passa para o estágio crônico, não é possível curá-la. Nesse cenário, o paciente apenas pode fazer o controle do diabetes por meio do uso diário de medicamento e/ou aplicação de insulina.


Os sintomas mais recorres do diabetes são:


  • cansaço e falta de energia;

  • fome frequente;

  • perda de peso;

  • visão embaçada;

  • infecções frequentes;

  • dificuldade de cicatrização;

  • mau hálito;

  • vontade de urinar com frequência.





Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes e Hospital Albert Einstein

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