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DIABETES É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS PARA DOENÇAS NO CORAÇÃO

Estima-se que cerca de 10% da população adulta brasileira sejam diabéticos. Segundo dados da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), 41% tomam medicamentos, 29% fazem apenas dieta, 23% não seguem nenhum tratamento e 7% são dependentes de insulina.


O diabetes é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e entupimento de artérias, especialmente das pernas e pés, além de formação de aneurismas — dilatação de um vaso sanguíneo. Um estilo de vida saudável dificulta o aparecimento dos males que podem acometer as funções do coração.


O risco de sofrer um infarto aumenta 40% nos diabéticos homens e 50% nas mulheres que têm a doença. Quando a enfermidade se instala, potencializa outras condições de risco, como a pressão alta e o colesterol elevado. O diabetes é uma espécie de combustível perverso, difícil de ser removido e pronto para causar muitos problemas.


O diabetes tipo II oferece mais risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares. A má alimentação, falta de atividade física regular e de acompanhamento médico adequado são hábitos que devem ser modificados. Cuidados dietéticos protegem o pâncreas, e dessa forma evita seu esgotamento precoce quanto à capacidade de produção de insulina.


Embora o diabetes tipo I seja menos frequente e ocorra na infância ou na adolescência, a enfermidade está associada a um problema imunológico. O portador dessa categoria da doença precisa de insulina diariamente para controlar a glicose no sangue.


De acordo com o cardiologista e clínico geral do HCor (Hospital do Coração) em São Paulo, Abrão Cury, controlar o peso, praticar atividades físicas regulares, reduzir carboidratos, bem como realizar refeições em horários regulares, são atitudes que podem prevenir o diabetes tipo II, além de controlar definitivamente a doença e, consequentemente, garantir o bom funcionamento do coração. “Entretanto, em alguns casos podem ser necessários medicamentos para controlar a glicemia do paciente”.


Além do paciente diabético ter mais risco de contrair doenças do coração, é necessário cuidado redobrado mesmo após o tratamento. “Isso porque sempre haverá tendência de obstruções das artérias. É importante não procurar por ajuda apenas em momentos mais sérios, mas principalmente para prevenção de patologias. Se as doenças não forem evitadas, poderão trazer consequências muito mais graves à saúde”, finaliza o médico do HCor.


Diabetes e doenças cardiovasculares

As doenças cardiovasculares estão entre as causas mais frequentes de morte no Brasil. Evitar o diabetes significa afastar essa ameaça. E não é difícil seguir esse caminho.

Primeiro, é necessário avaliar a presença de fatores de risco, como tabagismo, excesso de gordura abdominal, hipertensão, sedentarismo, dieta pobre em fibras e história de diabetes na família. Quando esses fatores existem, o acompanhamento com um profissional de saúde promove uma melhora gradual no estilo de vida e reduz o risco de desenvolver a doença em cerca de 60%.


Em pessoas com diabetes, a orientação ajuda a reduzir a gordura abdominal e a controlar melhor os níveis de pressão arterial, colesterol e glicose, diminuindo os riscos de infarto e de AVC. Já os que não desenvolveram nenhum fator de risco sabem: boa alimentação (rica em frutas, hortaliças (legumes e verduras), grãos integrais, produtos como leites e seus derivados desnatados) e exercício físico regular podem manter o diabetes longe.


%Sociedade Brasileira de Cardiologia - Coração Alerta

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